Chovem problemas ambientais em todos os cantos do planeta, enxurradas que lavam os morros e vitimizam centenas de família - não pelo excesso de chuvas como querem nos fazer acreditar os governantes e a mídia, mas pela falta de políticas sociais, habitacionais, infraestrutura urbana e de saúde pública -, ciclones que varrem tudo e todos, desmatamentos e queimadas intermináveis e sanguinárias extrações de recursos dos nossos solos que deixam nossas veias abertas. Aqui no RS e em Porto Alegre a trajetória capitalista é a mesma.
É a busca do lucro, da mais-valia e da riqueza para poucos de forma incontrolável.
É a ameaça constante da apropriação privada da Orla pública do Rio Guaiba e a farra imobiliária que avança sobre as encostas de nossos morros como na negociata da FASE.
É a mesma ganância sobre as áreas quilombolas e indígenas protegidas por lei, como no caso da doação criminosa do Governo Yeda da área da Ford em Guaíba para um Distrito Industrial.
A entrega das nossas melhores terras agricultáveis para as monoculturas do eucalipto, pinus, soja, etc. A perda de soberania alimentar com a introdução dos transgênicos e a utilização crescente e desenfreada de agrotóxicos. Barram nossos rios de Sul a Norte, do Xingu ao Rio Uruguai. Ameaça ao que resta dos nossos biomas gaúchos, Mata Atlântica e Pampa, sem políticas e metas para a preservação. As dunas do Litoral desaparecem sob luxuosos condomínios cercados: verdadeiros feudos modernos. Constroem à revelia de tudo onde não poderia ser construído, detém o poder midiático na mão, parte do judiciário, conduzem parlamentos e assim passam a população a uma visão que tudo isso é desenvolvimento, que o capitalismo, um sistema insustentável, é a única saída.
O capitalismo, em toda parte, mostra suas garras contra o meio ambiente, tornando tudo em mercadoria a serviço de poucos e contra o interesse da maioria. Os partidos da velha política dão provas, mais uma vez, de sua conivência com esse modelo econômico excludente, insaciável por lucros fabulosos e destrutivo. E tentam agora impor o desmonte da legislação ambiental para facilitar ainda mais a entrega dos recursos naturais ao grande capital. Os órgãos ambientais sucateados (municipal, estadual e federal) viraram balcões de licenciamento ambiental sendo avaliados pela sua agilidade e quantidade de licenças. Os funcionários se demitam, ou são perseguidos e transferidos, e as licenças são políticas, como das megaobras do PAC.
Convidamos para debater tudo isto e apresentarmos as propostas do PSOL para o enfrentamento a estas questões e todas as outras do cenário de luta ecológica e socialista. Para isto estaremos realizando uma grande plenária de debates, em nome do Núcleo Ecossocialista do PSOL.
Participa e convida os lutadores ambientais!
Dia: 15 de maio às 17 horasLocal: Sede Estadual do PSOL - Rua da República, 108.Cidade Baixa - Porto Alegre/RS
Contato: ecossocialistas@gmail.com
Núcleo Ecossocialistas PSOL
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