quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fumaça das queimadas atinge cidades distantes dos incêndios

As consequências da umidade baixa acabam agravadas pelo número altíssimo de queimadas. A fumaça dos incêndios não afeta só a população do lugar onde eles são registrados, ela viaja para longe.

Os pontos no mapa mostram os focos de incêndio no país. Apenas na segunda-feira (23), foram registrados mais de 2.528 focos de queimadas no país. A maior quantidade de incêndios foi registrada no Pará e em Mato Grosso.

Em Araçatuba, no interior de São Paulo, uma imagem impressionante: o fogo formou um grande redemoinho. A fumaça invadiu a Rodovia Marechal Rondon e o trânsito foi interrompido.

Quem mora no Sul e no Sudeste do Brasil também sente os efeitos das queimadas do Norte e do Centro-Oeste. A fumaça pode ficar suspensa durante dez dias e viajar milhares de quilômetros.

A imagem de satélite feita nesta terça-feira mostra o trajeto percorrido pela fumaça. Uma animação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que a fumaça é levada para o oeste, onde se choca com a Cordilheira dos Andes. Em seguida, a nuvem desce até a região Sul do Brasil. A fumaça deixa o clima ainda mais seco e contribui para o aumento da poluição.

“Ela pode afetar áreas importantes, como a Região Metropolitana de São Paulo, Região Metropolitana de Porto Alegre, mesmo Buenos Aires e a região mais ao sul da América do Sul”, diz a pesquisadora do Inpe, Karla Longo.

A fuligem dessas queimadas, composta principalmente de monóxido de carbono, estava presente na chuva que caiu sobre algumas cidades do Rio Grande do Sul neste mês. Os veículos ficaram cobertos por água de coloração alaranjada. (Fonte: G1)

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