O campo Barricadas Abrem Caminhos convida:
ECOSSOCIALISMO: Por que? Para quem?
com:
* Antônio Ruas - Biólogo, sanitarista da Escola de Saúde Pública, professor da Univerisade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
* Renzo Bassanetti - Geógrafo, ecologista, tradutor dos livros "Canção Inacabada - A Vida e Obra de Victor Jara" e a "A Fraude da Celulose**".
Dia 16/06 (nesta quarta), 18:00.
Concentração* em frente à rampa do prédio 40 da PUCR$
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* Faremos a concentração neste local porque a PRAC só comunica a sala disponibilizada próximo à data do evento.
O burocratismo universitário tenta nos barrar, mas não consegue - amanhã enviaremos o número da sala, mas estaremos no local da concetração para aqueles que não receberem o e-mail.
** Haverá exemplares do livro no local.
(Trecho do livro “A Fraude da Celulose”, de Victor Bacchetta)
“Ásia, América Latina e a costa do Pacífico: esse será quase seguramente o rumo que tomarão na década atual as indústrias de cloro, após haverem sido ‘desterradas’ da Europa e Estados Unidos pelos contínuos protestos das organizações ecologistas”, diziam Kenny Bruno e Jed Greer no artigo “A nova ameaça tóxica”, publicado na Revista del Sur, de Montevidéo, em agosto de 1993. Doze anos mais tarde, a previsão era uma realidade.
Nas 228 páginas de “A Fraude da Celulose”, Bachetta analisa a entrada e o impacto da indústria de celulose e de seus monocultivos de eucalipto no Uruguai e no Cone Sul. Em seis capítulos, o jornalista aborda os antecedentes e o marco internacional deste processo, os impactos da florestação, a relação com as indústrias de celulose, os conflitos fronteiriços decorrentes de seu ingresso e a discussão pública sobre o tema.
Para o autor, as promessas feitas pelo setor são uma fraude: aumenta a exclusão social, emprega menos pessoas que o grande latifúndio e concentra renda nas mãos de uns poucos grupos. A partir dos resultados de sua pesquisa, Bacchetta mostra que as corporações de celulose estão se instalando aqui por causa da terra e da mão de obra extremamente baratas para os padrões europeus, pela existência de órgãos ambientais sucateados e sem condições de fazer um monitoramento adequado, e pela concessão de incentivos e isenções fiscais que não obteriam em nenhuma outra parte do planeta.
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